É o fim de uma era, mas praticamente já esperado. A emissora de TV por assinatura PlayTV saiu do ar em maneira definita no último dia 15 de Maio, sendo substituída pela TV WA, abreviação de TV Walter Abrahão. Segundo informações divulgadas pela coluna no UOL do jornalista Milton Neves, apresentador da Rádio e TV Bandeirantes, o canal já havia sido vendido em Fevereiro para Walter Abrahão Filho, que é filho do icônico narrador esportivo brasileiro Walter Abrahão. Na reportagem divulgada na época, já davam como certa o inicio da TV WA, no lugar da “ex-PlayTV”.
Antes da estreia, a PlayTV já tinha sido removida da operadora Vivo TV. No último dia 9 de Maio, a jornalista Monica Bergamo divulgou em sua coluna online da Folha de S.Paulo que Fábio Luis da Silva (o Lulinha) vendeu a sua participação na Gamecorp, empresa que administrava a PlayTV.
Com isso, sem cerimônias, no último dia 15, a programação da PlayTV deixou de maneira definitiva, já sendo substituída pela a do novo canal, que deve ser voltada em váriedades, estilo de vida e com grande destaque em esportes. Logo, este é mais um canal no Brasil voltado ao público jovem (em foco ao público geek) que sai do ar, assim como foram a antiga MTV, Locomotion, Animax, entre outros.
Apesar disso, ainda não se tem informações de quais programas do antigo canal deverão ser mantidos na TV WA e quais serão os destinos dos programas que estavam sendo veículados no canal, incluíndo os de segmentos em animes, assim como os próprios animes.
A PlayTV foi lançada em 2006 numa parceria entre o Grupo Bandeirantes e a Gamecorp, do Lulinha. Ela entrou em sinal aberto, substituindo a Rede 21, que era transmitida na região metropolitana de São Paulo, algumas outras regiões do Brasil e nas parabólicas. Mas por conta das polêmicas envolvendo a sociedade entre as empresas, a parceria foi rompida em 2008 (iria durar 10 anos). Logo depois, a PlayTV retornou como uma emissora de TV paga. Até então ela era um canal de conteúdo jovem com uma grade voltada para a música, especialmente o K-pop, tecnologia e games. Sua programação tinha uma das maiores distribuições nacionais em se tratando de conteúdo jovem, com sinal sendo disponibilizado nas maiores operadoras da TV do país.
Nota do Editor: No começo da matéria eu coloquei que “praticamente já esperado”, mas é impressão pessoal. Digo isso devido ao crescimento dos streamings em vários dos segmentos que a PlayTV veículava e uma queda na aquisição de serviços de TV por assinatura no país, apesar dos valores arrecadados e audiências das partes desses ainda são bem consideráveis.
Por enquanto isso é tudo e a nossa central de animes continuará atenta para novidades.
Fontes: Monica Bergamo – Folha Online, Blog do Milton Neves no UOL, ePlay, ANMTV
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