Resenha: Godzilla (2014) – Com SPOILERS!

Como de costume, no lançamento dos filmes mais esperados tentamos ir ao cinema conferir o mais rápido possível, nesse caso o dia da estréia, infelizmente não pudemos conferir em nossa cidade e juntamos as moedas e fomos conferir na cidade vizinha. Nós, acostumados aos monstros gigantes dos Tokusatsu(Seriados japoneses) e DaiKaiju Eiga(filmes de monstro gigante) sequer imaginávamos que um dia eles estariam em destaque no cinema de Hollywood, mas depois de Pacific Rim as apostas ficaram mais sérias, os fãs com um misto de esperança e medo, poderia ser uma bomba fadada ao fracasso, não imaginávamos o que estaria por vir.

Baseado no clássico japonês, Godzilla segue a linha de Filmes Catastróficos, filme em que tudo no caminho é destruído por um bem maior ou não. Depois de tantos filmes no Japão, chega em Hollywood, que já dizimou a Terra por meteoros, inundações, doenças e tantos outros desastres que nem me lembro agora, mas faltava apenas eles, os Kaijus, claro tem Cloverfield, mas… Com efeitos especiais muitos superiores ao que já foi feito no gênero, o filme tenta ser sombrio na apresentação dos monstros, com muitas cenas em destaque durante o dia, reparem nas primeiras aparições do Gigante Radioativo.

A partir daqui contém SPOILERS, sinta-se livre para sair.

O filme começa com uma breve história sobre os testes radioativos realizados na década de 40/50, um especialista nuclear encontra leituras em que mostram que há algo além de simples tremores terrestres, algo vivo e Grande. Na história, o diretor tenta apresentar um laço familiar, que não decola, o pai obcecado pelo passado e um filho que quer ignorar tudo que aconteceu para enfim se arrepender no ultimo momento, mas o problemas dos personagens logo são substituídos pela aparição do primeiro monstro, chamado no filme de MUTO, aqui é onde realmente começam as destruições que tanto esperamos, o nascimento do mostro que faria par com o outro para procriação, destaque para o Momento de ternura entre os bichos, em determinado momento você até acha eles bem fofos, mas mais uma vez, nós humanos só estamos ali de ‘paisagem’ para sermos destruídos como tudo a nossa volta. Neste tempo Godzilla fez pequenas aparições, que não deixam de ser belas, mas quando entra em ação, sim você vibra com tudo o que ele faz, casas, carros, prédios, não são nada diante de sua passagem pelas cidades, nestas aparições você até acredita que ele é a verdadeira ameaça, mas no final, se revela o salvador da humanidade em meio a destruição que ele proporciona. Godzilla está ali para mostrar que ele é quem manda no planeta.

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Pontos Fortes do Filme: Com excelente efeitos especiais, os monstros tem efeitos em computação gráfica muito bem feito e você realmente acredita que eles estão ali, a sensação imponência é frequentemente destacada ao longo do filme. As cenas de ação te fazem sentir medo com os outros personagens, as lutas entre eles são ótimas e quando você menos espera, está torcendo pela vitória de Godzilla.

Pontos Fracos do Filme: Godzilla aparece muito pouco durante o filme, as primeiras cenas de ação se perdem no meio de muita fumaça e as cenas são cortadas para mostrar os humanos tentando sair do caminho deles, chega a incomodar enquanto você tenta ver a ação. Apesar pontual, a participação dos personagens de Bryan Cranston(Breaking Bad) e Ken Watanabe(Último Samurai) são bem descartáveis, nada que outros atores com menos experiencia não fariam, o filme é dos gigantes, mas poderia ser melhor a parte deles.

Godzilla, Monstro que faz parte da cultura japonesa e tão inserido em seu mercado quanto os olhos puxados dos japoneses, é um filme de monstros em que os serem humanos estão apenas no caminho deles, Vale muito a pena ir ao Cinema pra assistir.

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