Hoje novamente a Erika está de volta com um review sobre uma obra que talvez não seja tão conhecida pelo publico geral e, que por surpresa nossa, já passou por essas terras tupiniquins. Desfrute deste artigo com as opiniões dela e não deixe de comentar nos comentários. Boa Leitura!
Oi, tudo bem? Hm eu estou bem e sim cá estou de novo por aqui e obrigado por aparecer. Mas vamos ao que interessa, se acomode e boa leitura. 😉
Pra começar eu não ia comentar logo de cara sobre alguma obra física, mas quando recebi o convite dos meninos, o primeiro manga que veio na minha cabeça foi “Marry Grave”, sem exagero foi realmente ele que veio em mente. “Marry Grave“ foi escrito e ilustrado por um carinha chamado Hidenori Yamaji e após 5 volumes com um total de 52 capítulos ele foi cancelado. Sim, é isso mesmo e não estou brincando. Olhe pra começar, se você não conhece “Marry Grave” e não sabe que ele foi publicado aqui no Brasil pela Panini, agora você já está sabendo e também sabe que o mesmo foi cancelado.
– “Mas Erika, vale a pena? Dá pra ler?”
SIIIMMMM!!! Particularmente eu gosto desse mangá, meio que comprei ele às cegas e quando eu li não esperava que ia ser tão divertido ou melhor dizendo, eu não esperava que ia ser uma montanha russa de emoções.
O mangá questiona sobre a morte com uma pitada de humor, daí vem a pergunta. O que você faria para rever a pessoa amada ou até mesmo uma pessoa importante na sua vida que do nada partiu? Tá aí essa pergunta define bem a proposta do mangá e a essência dele. Ou talvez o Sawyer poderia responder essa pergunta do jeito dele, com um sorrisão no rosto e um caixão nas costas. (rsrs). Okay isso não foi uma piada, hm voltando ao assunto o mangá nos apresenta Riseman Sawyer e sua jornada em busca dos ingredientes para receita dos mortos e assim ressuscitar sua esposa. Fim, é isso que conta o manga. Pra você ver é uma história tão simples que contém um único objetivo: Juntar o Sawyer com sua esposa Rosalie.
O autor conta uma história boa com personagens marcantes tanto os fixos como os que só estão de passagem. Porém são personagens que foram muito bem trabalhados tanto no seu desenvolvimento como no seu background. Até um certo ponto a história caminha muito bem e sempre equilibrando entre o humor, o drama e a ação. Sem contar que o mangá possui uma arte bonita com traços limpos. Outra coisa que achei legal é quando o autor precisa alternar entre o casal, nos mostrando o presente quando o protagonista está em sua busca pelos ingredientes e se metendo em confusões aventuras como também nos mostra o passado da esposa, revelando os lugares e amizades feitas por ela.
O autor faz isso tão bem que tem momentos que a impressão que dá é que os dois estão juntos no mesmo local. É triste. Vale destacar que o arco dos protagonistas de como se conheceram é bem desenvolvido e divertido. Sinceramente gosto muito da obra, o autor tem uma mão boa e espero que no futuro ele apareça com algum novo manga.
Maaasss nem tudo são flores, quando já começamos a entrar nos últimos capítulos já percebemos que a história vai caminhando rápido demais e com isso alguns personagens e futuros arcos vão ficando pra trás de tal forma que você para se pergunta o que foi que aconteceu ali? Que por falar nisso o próprio autor comenta no último volume que ele tinha uma boa história tanto para alguns personagens como também para o arco da Ordem de Grave, porém não deu tempo e o final ficou muito apressado e pior que isso fica muito óbvio nas últimas páginas. É uma pena isso ter acontecido e olhe que tentaram de tudo para o manga decolar, pois a obra tinha futuro só que por conta das vendas foi cancelado.
Apesar de tudo a história não é ruim, Marry Grave mesmo com os seus 5 volumes nos conta uma história que se encaixa muito bem no gênero dark fantasy e é uma leitura simples, divertida e emocionante que nos mostra várias mensagens mas a principal é que fala sobre como é importante a vida tanto a sua, a minha ou daqueles que mais amamos. Vale a pena leitura! 😉
“Porém pelo bem das pessoas que amamos, nós temos a obrigação de seguir em frente.” – Riseman Sawyer
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